Em 1986, o conjunto liderado por Jon Bon Jovi lançou o seu terceiro disco, considerado por muitos, o melhor da banda (eu prefiro SHUAHSUAHS), contendo os maiores hits da carreira deles. Slippery When Wet foi um verdadeiro estouro de vendas, e ressuscitou a banda após o fracasso de 7800° Fahrenheit.
O disco abre com Let It Rock, que, apesar de todo silêncio esmagador do primeiro minuto, é ótima pra começar um álbum. Energética, empolgante e te faz querer ouvir mais e te faz cantar junto (ou no mínimo gritar junto). Uma boa pedida de trilha sonora pra quando alguma coisa dá certo na sua vida.
Com toda empolgação você chega a segunda música, e parece que é exatamente isso que eles queriam. Um dos maiores hits da banda vem aí: You Give Love a Bad Name. Começa com a voz de Jon te puxando quase estantaneamente pra prestar atenção, independente do que esteja fazendo. Uma letra bastante original, o instrumental simplesmente cativante.
O álbum segue com outra musica bastante conhecida: Livin' on a Prayer. Deixaremos ela por último, porque merece um tratamento especial.
Em Social Disease o inicio me manteve levemente estático. A música chega a se libertar um pouco do que o álbum propunha. Porém dá para perceber com clareza a linha de teclado, já que dessa vez a guitarra fica mais quetinha com seus harmônicos lá no fundo, que algumas vezes sai pra fazer um riff ou outro.
Wanted Dead or Alive. Preciso falar mais alguma coisa? Clássico, sem dúvida alguma. Essa balada country/rock está sempre nos setlists dos shows da banda, e com justiça, pois é impossível não gostar!
Raise You Hands traz uma guitarra digna de um bom Hard Rock oitentista. Parece que eles estão convergindo pra energia do início do álbum. Os riffs de guitarra nesta canção são muito repetitivos, mas se a música fosse muito mais técnica, não teria a simplicidade que abriu espaço para o solo ser fantástico.
A 7ª música do álbum, Without Love, volta às baladas. Uma dessas canção de amor-power ballad, canção de rock que a tornam única. Os teclados são definitivamente caracterizados, as guitarras são mais simples e a bateria é bem simples também, e o vocal acaba se mostrando um pouco mais poderoso.
I'd Die For You tem uma letra romântica e a atmosfera da música é um pouco contraditória ,mas ainda se segue bem, que chega a um clímax fantástico com o solo em que o Richie se mostra bem inspirado.
Never Say Goodbye é uma balada clássica e tem o suficiente pra te deixar lembrando do refrão, no mínimo. A progressão é lenta como em Without Love porém nem tanto como em Wanted Dead or Alive. Faz parte do conjunto de músicas românticas da banda.
Wild In The Streets fecha o CD bem alegre, na ideia de "aproveite sua vida". Tem a alegria de um fim de show. O solo ficou numa linha bem 'old school', e leve isso ao extremo um quase 'Johnny Be Good'. O refrão é o ponto alto com o vocal qeu te faz sair cantando por aí.
Para encerrar, Livin' On a Prayer. É o tipo da musica que consagra o artista mesmo que ninguém saiba o nome. Digo isso porque, se em algum momento você conversa com alguém sobre a música, talvez ela não conheça, mas toque a música no rádio, computador, violão, guitarra, onde for, e veja se esse alguém ainda dirá que não conhece? E eu pergunto: o que diabos o Richie está fazendo com aquele tubo pequeno na boca? O uso um tanto impulsivo de uma talk box (o tubo pequeno), coisa que no rock é dificil achar, dá um caráter bem caracteristico pra musica. O solo bem simples, mas faz muito aprendiz de guitarrista querer tirá-lo. Uma música simples, cativante, ótima e viciante, acima de tudo.
Faixas:
1. Let It Rock - 5:25
2. You Give Love a Bad Name - 3:44
3. Livin' on a Prayer - 4:09
4. Social Disease - 4:18
5. Wanted Dead or Alive - 5:08
6. Raise Your Hands - 4:16
7. Without Love - 3:30
8. I'd Die for You - 4:30
9. Never Say Goodbye - 4:48
10. Wild in the Streets - 3:54
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